Sustentabilidade no cotidiano: o novo e-book do ILPS mostra como pequenas escolhas podem transformar o meio ambiente

18 de novembro de 2025

Você já parou para pensar no impacto das suas escolhas diárias sobre o meio ambiente?


Desde o copo descartável usado no café até o tempo que passamos no banho, pequenas ações repetidas por milhões de pessoas todos os dias moldam o futuro do planeta.


Ainda assim, muitas vezes tendemos a acreditar que essas atitudes não fazem diferença. Diante de desafios tão complexos, como a crise climática e o desmatamento, é comum pensar que uma ação individual é pequena demais para causar impacto. Mas é justamente o contrário: são os gestos cotidianos, somados e multiplicados, que constroem as grandes transformações coletivas.


No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), são geradas mais de 81 milhões de toneladas de resíduos por ano, e apenas 8% de todo esse volume é reciclado. Esses números reforçam que a sustentabilidade não é apenas um tema global, é uma prática que começa em casa, na forma como consumimos, descartamos e nos relacionamos com o ambiente.


Pensando em tornar esse tema mais acessível e aplicável ao dia a dia, o Instituto Luísa Pinho Sartori (ILPS) lança o   e-book “Sustentabilidade no cotidiano: guia prático para escolhas que transformam o meio ambiente”. A publicação apresenta orientações simples, dados confiáveis e exemplos inspiradores de como pequenas mudanças de hábito podem gerar grandes transformações coletivas.


Um guia para transformar rotina em impacto positivo

Transformar o cotidiano em uma oportunidade de cuidado com o meio ambiente é o principal convite do novo e-book do Instituto Luísa Pinho Sartori (ILPS).

Com práticas acessíveis, o material mostra que sustentabilidade não é um conceito distante ou restrito a grandes projetos, ela pode (e deve) fazer parte da rotina de qualquer pessoa.


O   e-book “Sustentabilidade no cotidiano: guia prático para escolhas que transformam o meio ambiente” reúne informações, dados e sugestões que ajudam a repensar hábitos comuns, como o uso de descartáveis, o consumo de água e energia, a mobilidade urbana e até a alimentação.

A proposta é mostrar caminhos possíveis, sem culpa ou perfeccionismo, para que cada leitor possa fazer pequenas mudanças que, somadas, geram impacto real.

Mais do que uma cartilha de boas práticas, o guia é um convite à reflexão sobre o papel de cada um na construção de um futuro sustentável, um lembrete de que agir pelo planeta começa com escolhas conscientes no presente.


5 áreas onde pequenas ações fazem diferença

O e-book do ILPS mostra que viver de forma mais sustentável não exige mudanças radicais, mas sim novos olhares sobre o que já fazemos todos os dias.

Ao abordar cinco áreas essenciais da rotina, o guia propõe atitudes simples e acessíveis que, multiplicadas, podem transformar o impacto coletivo sobre o meio ambiente.


1. Consumo consciente de descartáveis
O primeiro passo é
repensar o uso de produtos descartáveis. Copos, talheres e canudos plásticos demoram até 450 anos para se decompor e representam uma das maiores fontes de poluição nos oceanos.

Trocar esses itens por versões reutilizáveis, como garrafas, canecas e canudos de inox, é uma forma simples de reduzir o volume de resíduos gerados e incentivar uma cultura de consumo mais responsável.


2. Separação e destino do lixo
Enquanto uma casca de fruta se decompõe em cerca de 3 meses,
uma garrafa plástica pode levar mais de 500 anos (Recicla Sampa, 2024).

Separar o lixo seco do orgânico é um gesto simples, mas essencial para reduzir o desperdício e evitar que materiais recicláveis tenham o mesmo destino do lixo comum. Além de diminuir a pressão sobre os aterros, essa prática valoriza o trabalho de catadores e cooperativas, que tornam possível o retorno dos resíduos ao ciclo produtivo e fortalecem a economia circular.


3. Água e energia no dia a dia
Água e energia são
recursos indispensáveis e, ao mesmo tempo, os mais desperdiçados nas cidades.

Reduzir o tempo de banho de 15 para 10 minutos em um chuveiro elétrico pode economizar 30 litros de água e mais de 40 kWh de energia por mês em uma família de quatro pessoas.

Essas economias, quando multiplicadas por milhões de lares, aliviam a pressão sobre os sistemas de abastecimento e reduzem os impactos ambientais da geração de energia.


4. Mobilidade e transporte
De acordo com o portal
ESG Insights (2024), o setor de transportes foi responsável por mais de 216 milhões de toneladas de CO₂ emitidas no Brasil em apenas um ano.

Repensar a forma de se deslocar é uma das maneiras mais eficazes de reduzir emissões. Caminhar, pedalar, usar transporte público ou compartilhar trajetos ajuda a diminuir a poluição e torna as cidades mais humanas, seguras e saudáveis.


5. Alimentação sustentável
O que colocamos no prato também é uma forma de cuidar do planeta.
Segundo um documento publicado pela
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) em 2021, a pecuária é responsável por cerca de 14% das emissões globais de gases de efeito estufa e consome um terço da água doce do planeta.

Reduzir o consumo de carne, preferir alimentos locais e de época e evitar o desperdício são atitudes que contribuem para preservar recursos naturais e promover sistemas alimentares mais equilibrados.


Essas cinco áreas mostram que sustentabilidade é um exercício diário de consciência.

Quando cada pessoa faz a sua parte, ajustando hábitos, repensando escolhas e compartilhando boas práticas, o impacto coletivo se multiplica, tornando possível construir um futuro mais equilibrado para todos.


O papel do ILPS: conhecimento que gera transformação

O Instituto Luísa Pinho Sartori (ILPS) tem como missão inspirar jovens conservacionistas a trabalhar na proteção do Planeta onde moramos, o único lugar onde podemos viver.


Sua atuação está centrada no apoio a pesquisas em conservação e na valorização da ciência como ferramenta de sensibilização e educação ambiental.


Como articulador de saberes, o ILPS promove o diálogo entre pesquisadores, instituições e a sociedade sobre temas como biodiversidade, sustentabilidade e Soluções Baseadas na Natureza.


Ao difundir conhecimento técnico de forma acessível, incentiva mudanças de comportamento e amplia a compreensão sobre o papel de cada pessoa na proteção do meio ambiente.


O   e-book “Sustentabilidade no cotidiano: guia prático para escolhas que transformam o meio ambiente” reflete esse compromisso. A publicação traduz informações científicas em orientações práticas, mostrando que a transformação ambiental começa com o acesso ao conhecimento e o engajamento coletivo.


Um convite à ação: comece hoje

A transformação começa quando deixamos de observar o problema e passamos a fazer parte da solução.


O   e-book “Sustentabilidade no cotidiano: guia prático para escolhas que transformam o meio ambiente” é um convite para agir, repensar hábitos e descobrir como pequenas atitudes podem, de fato, gerar grandes mudanças.


O material mostra que não é preciso mudar tudo de uma vez. Reduzir o desperdício, economizar recursos, consumir com consciência e apoiar práticas sustentáveis já são passos poderosos para quem deseja contribuir com um futuro mais equilibrado.


Cada escolha, da forma como nos alimentamos à maneira como nos deslocamos, tem um impacto direto sobre o planeta. E quando essas escolhas são somadas, o resultado é uma mudança coletiva capaz de transformar realidades.


O Instituto Luísa Pinho Sartori (ILPS) acredita que toda pessoa pode ser parte da solução.


Por isso, convida você a fazer parte dessa rede de transformação:

Baixe gratuitamente o e-book e descubra como tornar a sustentabilidade parte da sua rotina.

Pathway lined with colorful orbs hanging from tree branches, vibrant garden, sunny day.
16 de setembro de 2025
Instituto Luísa Pinho Sartori completa 15 anos unindo ciência, juventude e conservação ambiental.
River flowing through a forest with a large mountain in the background under a blue sky.
Por Contato ILPS 16 de setembro de 2025
O Cerrado concentra 61% do desmatamento no Brasil. Veja seus impactos e os caminhos para avançar em direção a uma agricultura sustentável.
Dirt road through lush green forest; sign reads
Por Dra Suzana Pádua 19 de agosto de 2025
O debate em torno do Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental tem ocupado espaço central nas discussões sobre políticas públicas no Brasil. A proposta de revisão das regras, defendida por diversos setores produtivos há anos, ganhou novo impulso com a edição do decreto presidencial que regulamenta pontos sensíveis do texto. O decreto, publicado após intensa interlocução com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, incorporou sugestões da pasta e representou um ponto de equilíbrio importante: buscou-se preservar a necessária modernização do processo de licenciamento, mas com a retirada de flexibilidades que poderiam ampliar riscos ambientais. Desde o início, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima expressou preocupação com dispositivos do PL que, na visão da equipe técnica, poderiam fragilizar os mecanismos de prevenção e controle. Entre os pontos mais sensíveis estavam as hipóteses de dispensa automática de licenciamento para determinadas atividades, a simplificação excessiva dos estudos de impacto ambiental e os prazos considerados inadequados para análise pelos órgãos licenciadores. Esses temas foram objeto de intenso diálogo interministerial e resultaram em mudanças relevantes no decreto final. Uma das alterações mais importantes diz respeito às hipóteses de licenciamento por adesão e compromisso. A redação original do PL previa a aplicação desse modelo simplificado a um conjunto relativamente amplo de atividades, o que, na avaliação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, poderia abrir brechas para que empreendimentos com potencial significativo de impacto fossem submetidos a uma análise insuficiente. O decreto introduziu uma regra mais clara de enquadramento, restringindo a aplicação da adesão e compromisso aos casos em que haja, previamente, uma comprovação formal de baixo impacto ambiental. Além disso, ficou estabelecido que a implementação desse modelo deverá ser precedida da elaboração de critérios detalhados, com consulta aos órgãos ambientais estaduais. Outro ponto sensível envolvia a dispensa total de licenciamento para atividades consideradas tradicionais ou de menor porte. Embora o objetivo de reduzir custos e burocracia para pequenos empreendedores seja legítimo, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima alertou que a ausência de qualquer instrumento de controle dificultaria a identificação de impactos cumulativos, especialmente em regiões ambientalmente frágeis. A versão final do decreto eliminou a previsão de dispensa automática e substituiu esse mecanismo por um procedimento simplificado, mas ainda submetido à análise prévia das autoridades ambientais em cada caso. Com isso, manteve-se a possibilidade de agilizar processos, mas preservando um nível mínimo de verificação técnica. Outro ajuste relevante teve relação com os prazos. O texto original estabelecia prazos rígidos para a manifestação dos órgãos ambientais, com aprovação tácita caso o prazo expirasse sem uma decisão formal. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima argumentou que essa regra poderia ser contraproducente, na medida em que situações complexas demandam estudos detalhados e articulação com outros órgãos públicos. O decreto manteve a diretriz de assegurar celeridade, mas eliminou o mecanismo de aprovação tácita. Em seu lugar, foram introduzidas diretrizes para melhoria da gestão processual, incluindo metas de desempenho e digitalização obrigatória dos procedimentos, o que pode aumentar a eficiência de forma mais consistente. Também merece destaque a alteração na parte relativa aos estudos ambientais. O PL original autorizava a possibilidade de utilização de estudos simplificados em um número significativo de casos, com eventual dispensa dos EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental). Após diálogo com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o decreto passou a exigir que a adoção de estudos simplificados esteja condicionada à existência de diretrizes previamente definidas por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente, garantindo assim a participação de especialistas e da sociedade civil na definição desses parâmetros. No que diz respeito às competências de outros órgãos, o decreto também introduziu um ajuste importante. O texto original podia ser interpretado como uma limitação da competência dos órgãos de patrimônio cultural e de povos indígenas na fase de licenciamento. A nova versão reforça a obrigatoriedade de consulta e manifestação dessas instituições nos casos em que o empreendimento impacte áreas de valor histórico, cultural ou terras de povos originários. Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, essa medida foi fundamental para assegurar a conformidade do novo marco com a legislação federal e com compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. A articulação entre os entes federativos, outro tema sensível, também foi contemplada. Enquanto o PL previa a possibilidade de os estados adotarem regramentos específicos, havia receio de que isso levasse a padrões muito diferentes entre os territórios, podendo gerar distorções competitivas ou mesmo uma “corrida regulatória”. O decreto manteve a autonomia dos estados, mas estebeleceu que qualquer regra específica deverá respeitar parâmetros mínimos de proteção ambiental definidos em âmbito federal. Dessa forma, buscou-se equilibrar a flexibilidade regional com a necessidade de uniformidade nacional. Por fim, deve-se registrar que o decreto avançou ainda em aspectos operacionais. Foram incluídas diretrizes para reforçar a capacitação dos técnicos responsáveis pelo licenciamento e para ampliar o uso de sistemas informatizados, com objetivo de reduzir a dispersão de informações e permitir maior transparência e previsibilidade. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima ressaltou que essas medidas eram fundamentais para garantir que a agilidade pretendida pelo PL pudesse ser alcançada sem comprometer as salvaguardas ambientais. Conclusão As mudanças incorporadas ao decreto presidencial refletem um esforço claro de conciliar diferentes expectativas. Ao atender às principais recomendações do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o texto final eliminou flexibilidades que poderiam comprometer a integridade do processo de licenciamento, especialmente em temas como dispensa automática, aprovação tácita e utilização indiscriminada de estudos simplificados. Ao mesmo tempo, foram preservados instrumentos capazes de conferir maior agilidade e eficiência, como o licenciamento por adesão nos casos de baixo impacto, a simplificação procedimental e o uso de tecnologia. Trata-se, portanto, de um avanço importante no sentido de modernizar o licenciamento ambiental no Brasil, mantendo o equilíbrio entre desenvolvimento e proteção ambiental – princípio essencial para qualquer política pública contemporânea.
Um cavalo branco pasta na grama em uma floresta escura com árvores altas.
Por Contato ILPS 4 de agosto de 2025
As florestas são muito mais do que meras coleções de árvores; são ecossistemas dinâmicos e complexos que desempenham um papel insubstituível na manutenção da vida e do equilíbrio ambiental em nosso planeta. De florestas tropicais úmidas a densas florestas boreais, passando por florestas temperadas e manguezais costeiros, cada tipo de floresta contribui de maneira única para a saúde global. Compreender sua importância multifacetada é crucial para a construção de um futuro verdadeiramente sustentável. Reguladores Climáticos Globais Um dos serviços ecossistêmicos mais vitais prestados pelas florestas é a regulação climática. Através da fotossíntese, as árvores absorvem grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa, e liberam oxigênio. Esse processo as torna sumidouros de carbono essenciais, mitigando o aquecimento global. Por exemplo, a Floresta Amazônica, a maior floresta tropical do mundo, armazena bilhões de toneladas de carbono e influencia os padrões climáticos de todo o continente sul-americano, inclusive a formação de chuvas em regiões distantes. Da mesma forma, as vastas florestas boreais (taiga) que se estendem pela América do Norte, Europa e Ásia, embora em climas mais frios, também representam um gigantesco reservatório de carbono, especialmente em seus solos ricos em matéria orgânica. Guardiãs da Água As florestas desempenham um papel central no ciclo hidrológico, influenciando a disponibilidade e a qualidade da água. Elas atuam como esponjas naturais, absorvendo a água da chuva e liberando-a gradualmente para rios e aquíferos, o que ajuda a prevenir inundações e a manter o fluxo de água durante períodos de seca. Suas raízes estabilizam o solo, prevenindo a erosão e o assoreamento de corpos d'água. Um exemplo claro é a Floresta da Bacia do Congo, que, assim como a Amazônia, contribui para a formação de chuvas e a manutenção de vastos sistemas fluviais que abastecem milhões de pessoas e ecossistemas dependentes da água. Em regiões temperadas, como as florestas de sequoias na Califórnia, a densa vegetação ajuda a reter a umidade do solo e a regular o fluxo de riachos, essenciais para a vida selvagem e o abastecimento humano. Santuários de Biodiversidade As florestas são os maiores reservatórios de biodiversidade terrestre, abrigando uma vasta gama de espécies de flora e fauna. Embora cubram aproximadamente 30% da superfície terrestre, elas concentram mais de 80% das espécies de anfíbios, 75% das aves e 68% dos mamíferos conhecidos. A diversidade biológica é fundamental para a resiliência dos ecossistemas e para a descoberta de novos recursos. A Floresta Atlântica, no Brasil, é um hotspot de biodiversidade global, com altíssimos níveis de endemismo, abrigando espécies únicas como o mico-leão-dourado. As florestas tropicais da Indonésia e Malásia são lares para orangotangos e tigres, além de uma miríade de plantas com potencial medicinal ainda inexplorado. Mesmo as florestas de eucalipto na Austrália, com sua biodiversidade mais especializada, sustentam ecossistemas complexos e espécies icônicas como os coalas.
A humpback whale is swimming in the ocean.
16 de julho de 2025
Todos os anos, entre os meses de julho e novembro, um espetáculo silencioso e majestoso toma conta do litoral brasileiro — a migração das baleias, em especial das jubartes, que escolhem nossas águas para descansar, acasalar e, muitas vezes, dar à luz. Aqui, na região de Arraial do Cabo (RJ), esse fenômeno natural pode ser vivido de perto, com sorte e respeito, através do avistamento desses animais incríveis em seu habitat. O Instituto Luísa Pinho Sartori convida todos a participarem de uma saída especial de observação de baleias no dia 26 de julho, com o objetivo de promover a educação ambiental e o encantamento pela biodiversidade marinha. Quais baleias passam por aqui? As espécies mais comumente avistadas na costa fluminense são a baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) e a baleia-de-bryde (Balaenoptera brydei). A jubarte é a estrela da temporada de inverno: adulta, pode chegar a 16 metros e pesar mais de 40 toneladas. É conhecida por seus saltos acrobáticos e pelos longos cantos emitidos pelos machos, que podem durar até 20 minutos. Já a baleia-de-bryde, observada com frequência em Arraial do Cabo em anos anteriores, é uma espécie de hábitos mais costeiros. Ela pode ser vista durante todo o ano, especialmente nas estações mais quentes, alimentando-se de cardumes de sardinhas e outros peixes pelágicos. Seu corpo esguio e as três cristas na cabeça ajudam a distingui-la de outras baleias. Por que elas estão aqui? Esses gigantes do mar percorrem milhares de quilômetros todos os anos. As jubartes, por exemplo, vêm das águas geladas da Antártida, onde se alimentam durante o verão. Quando o inverno se aproxima, elas sobem para águas tropicais e subtropicais, como as do litoral brasileiro, para se reproduzir e parir em águas mais quentes e protegidas. O litoral do estado do Rio de Janeiro, especialmente a região de Arraial do Cabo, se tornou rota importante dessa migração por oferecer águas relativamente calmas e ricas em vida, além de um ambiente propício ao descanso dos animais. Apesar de incomum, em junho de 2024 um raro e emocionante acontecimento marcou a costa do Rio de Janeiro: o nascimento de um filhote de baleia-jubarte nas águas próximas à Praia da Barra. O registro, feito por banhistas e biólogos, chamou a atenção, já que as jubartes costumam. O nascimento do filhote (apelidado carinhosamente de Bossa Nova) foi celebrado como um sinal positivo da recuperação da espécie e também um alerta sobre a importância da preservação dos oceanos e da vida marinha.
Um grupo de jovens convervacionistas está trabalhando em um jardim.
27 de março de 2025
Descubra como o Instituto Luísa Pinho Sartori apoia jovens conservacionistas e promove a conservação ambiental, bioeconomia e soluções baseadas na natureza.
A redução do desmatamento na Mata Atlântica alcançou 55% no 1º semestre de 2024. Descubra as causas,
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22 de janeiro de 2025
A transição energética é essencial para a sustentabilidade. Descubra desafios, oportunidades e soluções para um futuro mais limpo e eficiente.
Uma mulher e duas crianças estão plantando uma árvore na grama.
22 de dezembro de 2024
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