ILPS celebra 15 anos de impacto na conservação ambiental

16 de setembro de 2025

Em 2025, o Instituto Luísa Pinho Sartori (ILPS) celebra 15 anos de dedicação incansável à conservação ambiental e à formação de novas gerações comprometidas com o futuro do planeta. Inspirado pela trajetória da estudante Luísa Pinho Sartori, que nos deixou precocemente em 2009, o Instituto consolidou-se como um espaço de encontro entre ciência, educação e sociedade, promovendo iniciativas que unem conhecimento acadêmico, engajamento da juventude e ações práticas em defesa da biodiversidade.

Mais do que números, esses 15 anos representam vidas impactadas, ideias que ganharam força e caminhos que se abriram para estudantes, pesquisadores e profissionais da conservação. O ILPS nasceu com a missão de inspirar e apoiar talentos, e acima de tudo, de semear esperança: a crença de que é possível transformar a relação das pessoas com o meio ambiente e garantir um futuro mais equilibrado para todos.

Ao olhar para trás, cada conquista reforça a importância de seguir adiante. Ao olhar para frente, o Instituto reafirma o compromisso de ser parte ativa na preservação do planeta, o único lar que temos e que devemos cuidar coletivamente.


Das primeiras sementes à fundação do Instituto

A história do ILPS começou a ser escrita antes mesmo de sua fundação oficial. Em 2010, dois momentos marcaram o início dessa trajetória: a palestra de abertura da Biosemana e a criação do Prêmio Luísa. Ambos nasceram com um mesmo propósito: valorizar jovens talentos e incentivar pesquisas voltadas à conservação ambiental.

Essas primeiras iniciativas logo mostraram que havia espaço e necessidade de algo maior: uma instituição capaz de transformar a inspiração de Luísa em um movimento contínuo de apoio à ciência, de fortalecimento da juventude e de defesa da biodiversidade. Foi assim que, em 17 de abril de 2015, o Instituto Luísa Pinho Sartori foi oficialmente fundado.

Desde o início, o ILPS assumiu sua identidade como uma entidade independente, sem fins lucrativos e comprometida com valores sólidos: respeito às diferenças, pluralismo, solidariedade e preservação do planeta. O Instituto nasceu para ser um legado vivo, carregando adiante os ideais que deram origem ao Prêmio Luísa e consolidando-se como um espaço de continuidade, encontro e transformação.


Prêmio Luísa: da inspiração à referência nacional

Entre as iniciativas que marcaram a trajetória do Instituto, o Prêmio Luísa ocupa um lugar especial. Criado em 2010, ainda antes da fundação oficial do ILPS, ele nasceu com o objetivo de incentivar estudantes a perseverarem em seus estudos e pesquisas, oferecendo não somente reconhecimento, mas também um estímulo concreto para que seguissem seus caminhos na conservação ambiental.

O prêmio começou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas logo se expandiu: em 2015, passou a contar também com a participação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em 2016, alcançou todas as universidades do estado, e, com o tempo, tornou-se referência em diversas regiões do país. Hoje, o Prêmio Luísa possui abrangência nacional, reconhecendo talentos de norte a sul do Brasil.

Em uma década e meia de existência, mais de 100 estudantes de graduação e pós-graduação já foram premiados, representando trajetórias de novos pesquisadores que tiveram suas ideias valorizadas e suas vozes amplificadas. Muitos deles seguiram carreira acadêmica ou profissional em áreas ligadas à sustentabilidade, ampliando ainda mais o impacto do Instituto.

Mais do que um reconhecimento, o Prêmio Luísa é uma chamada à transformação: prova de que, ao acreditar no potencial da juventude, é possível semear novas soluções, inspirar mudanças e construir um futuro em harmonia com a natureza.


Jovens Talentos e Caminhos para a Conservação

Se o Prêmio Luísa abriu portas para que estudantes fossem reconhecidos, o Programa Jovens Talentos para a Conservação surgiu como um passo além: uma oportunidade de formação, acompanhamento e incentivo para que esses mesmos transformassem suas ideias em projetos reais.

A primeira edição aconteceu em 2018, reunindo universidades do estado do Rio de Janeiro. O sucesso foi tão grande que, em poucos anos, o programa ganhou novas proporções. Em 2022, ampliou-se para universidades de todo o sudeste. Em 2023, chegou também ao sul do país, e, em 2024, conquistou a tão sonhada abrangência nacional. Essa expansão consolidou o programa como uma das iniciativas mais importantes do Instituto, capaz de revelar novas lideranças ambientais e preparar jovens para enfrentar os desafios da conservação no Brasil.

O ano de 2024 também marcou o início do Programa Caminhos para a Conservação, um projeto complementar que visa fortalecer ainda mais o protagonismo e a atuação em defesa da conservação. Voltado para todos os apoiadores do ILPS, o programa cria um espaço de aprendizado, troca e engajamento, estimulando novas perspectivas e ampliando o alcance das ações de advocacy do Instituto.

Com essas iniciativas, o Instituto reafirma seu compromisso de formar, apoiar e inspirar a próxima geração de defensores ambientais, garantindo que a luta pela preservação continue viva nas mãos de quem irá construir o futuro.


Nossos números falam por nós

Ao longo de 15 anos, o Instituto Luísa Pinho Sartori construiu uma trajetória marcada por resultados concretos que traduzem seu compromisso com a conservação ambiental. Cada número alcançado é reflexo de muito trabalho, dedicação e da confiança de parceiros, apoiadores e, principalmente, da juventude que encontrou no ILPS um espaço para sonhar e realizar.


  • +800 mil reais investidos em prêmios, bolsas e patrocínios a projetos de conservação ambiental
  • +350 trabalhos científicos recebidos e avaliados, demonstrando a força da produção acadêmica em prol da natureza
  • +100 estudantes premiados, reconhecidos por seu talento e compromisso com a preservação
  • +15 palestrantes nacionais e internacionais convidados, que compartilharam experiências e ampliaram o olhar para os desafios ambientais globais
  • +40 eventos realizados, que reuniram ciência, o mundo acadêmico e sociedade em torno da mesma causa


Esses números não são apenas estatísticas, eles contam histórias de transformação. Eles representam jovens que seguiram carreira na conservação, pesquisas que ganharam visibilidade, projetos que saíram do papel e comunidades que foram impactadas. São a prova viva de que o ILPS cumpre, dia após dia, sua missão de formar talentos, incentivar a ciência e semear esperança para o futuro do planeta.


Biosemana: ciência, encontros e inspiração

Entre as iniciativas mais emblemáticas do Instituto, a Biosemana se destaca como um espaço de encontro entre ciência, juventude e sociedade. Desde sua criação, o evento tornou-se um marco no calendário acadêmico, reunindo estudantes, professores, pesquisadores e especialistas em torno de um objetivo comum: aprofundar o conhecimento e ampliar o diálogo sobre conservação ambiental.

Ao longo dos anos, a Biosemana consolidou-se como uma verdadeira vitrine de ideias e experiências. Foram dezenas de palestras, mesas-redondas e atividades que estimularam reflexões, aproximaram gerações e abriram caminhos para novas pesquisas. Mais importante do que destacar nomes ou momentos específicos, o que permanece é o espírito coletivo do evento: a troca de saberes, a inspiração para seguir adiante e a certeza de que a ciência é essencial para enfrentar os desafios ambientais do presente e do futuro.

A cada edição, a Biosemana reafirma o compromisso do ILPS com a formação de lideranças e a difusão do conhecimento científico, tornando-se um espaço onde nascem colaborações, amadurecem projetos e se fortalece o propósito de um mundo mais sustentável.


Gratidão e compromisso com o futuro

Celebrar 15 anos de história é também reconhecer que nada disso teria sido possível sem a colaboração de muitas mãos e corações. O Instituto Luísa Pinho Sartori agradece profundamente a todos os estudantes, pesquisadores, professores, parceiros, associados, conselheiros e apoiadores que caminharam juntos nessa trajetória. Cada contribuição, pequena ou grande, ajudou a transformar sonhos em realizações e ideais em ações concretas.

Além de celebrar a jornada construída até aqui, este é um momento de reafirmar compromissos, e o ILPS segue firme em sua missão de formar e inspirar jovens conservacionistas, impulsionando a ciência e a conservação ambiental no Brasil. A cada programa, prêmio ou projeto, o Instituto renova sua convicção de que é possível construir um futuro mais justo e sustentável.

Que os próximos anos sejam de novas descobertas, mais talentos reconhecidos e ainda mais caminhos abertos para a preservação da vida. 

E é essa esperança que nos move a seguir adiante, lembrando sempre a essência da nossa missão:

ILPS: proteger o planeta onde moramos, o único onde podemos viver.




River flowing through a forest with a large mountain in the background under a blue sky.
16 de setembro de 2025
O Cerrado concentra 61% do desmatamento no Brasil. Veja seus impactos e os caminhos para avançar em direção a uma agricultura sustentável.
Dirt road through lush green forest; sign reads
19 de agosto de 2025
O debate em torno do Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental tem ocupado espaço central nas discussões sobre políticas públicas no Brasil. A proposta de revisão das regras, defendida por diversos setores produtivos há anos, ganhou novo impulso com a edição do decreto presidencial que regulamenta pontos sensíveis do texto. O decreto, publicado após intensa interlocução com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, incorporou sugestões da pasta e representou um ponto de equilíbrio importante: buscou-se preservar a necessária modernização do processo de licenciamento, mas com a retirada de flexibilidades que poderiam ampliar riscos ambientais. Desde o início, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima expressou preocupação com dispositivos do PL que, na visão da equipe técnica, poderiam fragilizar os mecanismos de prevenção e controle. Entre os pontos mais sensíveis estavam as hipóteses de dispensa automática de licenciamento para determinadas atividades, a simplificação excessiva dos estudos de impacto ambiental e os prazos considerados inadequados para análise pelos órgãos licenciadores. Esses temas foram objeto de intenso diálogo interministerial e resultaram em mudanças relevantes no decreto final. Uma das alterações mais importantes diz respeito às hipóteses de licenciamento por adesão e compromisso. A redação original do PL previa a aplicação desse modelo simplificado a um conjunto relativamente amplo de atividades, o que, na avaliação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, poderia abrir brechas para que empreendimentos com potencial significativo de impacto fossem submetidos a uma análise insuficiente. O decreto introduziu uma regra mais clara de enquadramento, restringindo a aplicação da adesão e compromisso aos casos em que haja, previamente, uma comprovação formal de baixo impacto ambiental. Além disso, ficou estabelecido que a implementação desse modelo deverá ser precedida da elaboração de critérios detalhados, com consulta aos órgãos ambientais estaduais. Outro ponto sensível envolvia a dispensa total de licenciamento para atividades consideradas tradicionais ou de menor porte. Embora o objetivo de reduzir custos e burocracia para pequenos empreendedores seja legítimo, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima alertou que a ausência de qualquer instrumento de controle dificultaria a identificação de impactos cumulativos, especialmente em regiões ambientalmente frágeis. A versão final do decreto eliminou a previsão de dispensa automática e substituiu esse mecanismo por um procedimento simplificado, mas ainda submetido à análise prévia das autoridades ambientais em cada caso. Com isso, manteve-se a possibilidade de agilizar processos, mas preservando um nível mínimo de verificação técnica. Outro ajuste relevante teve relação com os prazos. O texto original estabelecia prazos rígidos para a manifestação dos órgãos ambientais, com aprovação tácita caso o prazo expirasse sem uma decisão formal. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima argumentou que essa regra poderia ser contraproducente, na medida em que situações complexas demandam estudos detalhados e articulação com outros órgãos públicos. O decreto manteve a diretriz de assegurar celeridade, mas eliminou o mecanismo de aprovação tácita. Em seu lugar, foram introduzidas diretrizes para melhoria da gestão processual, incluindo metas de desempenho e digitalização obrigatória dos procedimentos, o que pode aumentar a eficiência de forma mais consistente. Também merece destaque a alteração na parte relativa aos estudos ambientais. O PL original autorizava a possibilidade de utilização de estudos simplificados em um número significativo de casos, com eventual dispensa dos EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental). Após diálogo com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o decreto passou a exigir que a adoção de estudos simplificados esteja condicionada à existência de diretrizes previamente definidas por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente, garantindo assim a participação de especialistas e da sociedade civil na definição desses parâmetros. No que diz respeito às competências de outros órgãos, o decreto também introduziu um ajuste importante. O texto original podia ser interpretado como uma limitação da competência dos órgãos de patrimônio cultural e de povos indígenas na fase de licenciamento. A nova versão reforça a obrigatoriedade de consulta e manifestação dessas instituições nos casos em que o empreendimento impacte áreas de valor histórico, cultural ou terras de povos originários. Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, essa medida foi fundamental para assegurar a conformidade do novo marco com a legislação federal e com compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. A articulação entre os entes federativos, outro tema sensível, também foi contemplada. Enquanto o PL previa a possibilidade de os estados adotarem regramentos específicos, havia receio de que isso levasse a padrões muito diferentes entre os territórios, podendo gerar distorções competitivas ou mesmo uma “corrida regulatória”. O decreto manteve a autonomia dos estados, mas estebeleceu que qualquer regra específica deverá respeitar parâmetros mínimos de proteção ambiental definidos em âmbito federal. Dessa forma, buscou-se equilibrar a flexibilidade regional com a necessidade de uniformidade nacional. Por fim, deve-se registrar que o decreto avançou ainda em aspectos operacionais. Foram incluídas diretrizes para reforçar a capacitação dos técnicos responsáveis pelo licenciamento e para ampliar o uso de sistemas informatizados, com objetivo de reduzir a dispersão de informações e permitir maior transparência e previsibilidade. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima ressaltou que essas medidas eram fundamentais para garantir que a agilidade pretendida pelo PL pudesse ser alcançada sem comprometer as salvaguardas ambientais. Conclusão As mudanças incorporadas ao decreto presidencial refletem um esforço claro de conciliar diferentes expectativas. Ao atender às principais recomendações do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o texto final eliminou flexibilidades que poderiam comprometer a integridade do processo de licenciamento, especialmente em temas como dispensa automática, aprovação tácita e utilização indiscriminada de estudos simplificados. Ao mesmo tempo, foram preservados instrumentos capazes de conferir maior agilidade e eficiência, como o licenciamento por adesão nos casos de baixo impacto, a simplificação procedimental e o uso de tecnologia. Trata-se, portanto, de um avanço importante no sentido de modernizar o licenciamento ambiental no Brasil, mantendo o equilíbrio entre desenvolvimento e proteção ambiental – princípio essencial para qualquer política pública contemporânea.
Um cavalo branco pasta na grama em uma floresta escura com árvores altas.
4 de agosto de 2025
As florestas são muito mais do que meras coleções de árvores; são ecossistemas dinâmicos e complexos que desempenham um papel insubstituível na manutenção da vida e do equilíbrio ambiental em nosso planeta. De florestas tropicais úmidas a densas florestas boreais, passando por florestas temperadas e manguezais costeiros, cada tipo de floresta contribui de maneira única para a saúde global. Compreender sua importância multifacetada é crucial para a construção de um futuro verdadeiramente sustentável. Reguladores Climáticos Globais Um dos serviços ecossistêmicos mais vitais prestados pelas florestas é a regulação climática. Através da fotossíntese, as árvores absorvem grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa, e liberam oxigênio. Esse processo as torna sumidouros de carbono essenciais, mitigando o aquecimento global. Por exemplo, a Floresta Amazônica, a maior floresta tropical do mundo, armazena bilhões de toneladas de carbono e influencia os padrões climáticos de todo o continente sul-americano, inclusive a formação de chuvas em regiões distantes. Da mesma forma, as vastas florestas boreais (taiga) que se estendem pela América do Norte, Europa e Ásia, embora em climas mais frios, também representam um gigantesco reservatório de carbono, especialmente em seus solos ricos em matéria orgânica. Guardiãs da Água As florestas desempenham um papel central no ciclo hidrológico, influenciando a disponibilidade e a qualidade da água. Elas atuam como esponjas naturais, absorvendo a água da chuva e liberando-a gradualmente para rios e aquíferos, o que ajuda a prevenir inundações e a manter o fluxo de água durante períodos de seca. Suas raízes estabilizam o solo, prevenindo a erosão e o assoreamento de corpos d'água. Um exemplo claro é a Floresta da Bacia do Congo, que, assim como a Amazônia, contribui para a formação de chuvas e a manutenção de vastos sistemas fluviais que abastecem milhões de pessoas e ecossistemas dependentes da água. Em regiões temperadas, como as florestas de sequoias na Califórnia, a densa vegetação ajuda a reter a umidade do solo e a regular o fluxo de riachos, essenciais para a vida selvagem e o abastecimento humano. Santuários de Biodiversidade As florestas são os maiores reservatórios de biodiversidade terrestre, abrigando uma vasta gama de espécies de flora e fauna. Embora cubram aproximadamente 30% da superfície terrestre, elas concentram mais de 80% das espécies de anfíbios, 75% das aves e 68% dos mamíferos conhecidos. A diversidade biológica é fundamental para a resiliência dos ecossistemas e para a descoberta de novos recursos. A Floresta Atlântica, no Brasil, é um hotspot de biodiversidade global, com altíssimos níveis de endemismo, abrigando espécies únicas como o mico-leão-dourado. As florestas tropicais da Indonésia e Malásia são lares para orangotangos e tigres, além de uma miríade de plantas com potencial medicinal ainda inexplorado. Mesmo as florestas de eucalipto na Austrália, com sua biodiversidade mais especializada, sustentam ecossistemas complexos e espécies icônicas como os coalas. Provedoras de Recursos e Valor Cultural Além dos serviços ambientais, as florestas fornecem uma gama de recursos naturais essenciais para a subsistência humana e o desenvolvimento econômico. Isso inclui madeira, alimentos (frutas, nozes, cogumelos), fibras, plantas medicinais e outros produtos não madeireiros. Muitas comunidades tradicionais e indígenas em todo o mundo dependem diretamente das florestas para sua sobrevivência e cultura. Por exemplo, as florestas de coníferas na Escandinávia são uma fonte vital de madeira para a indústria madeireira e de papel, enquanto as florestas de bambu na Ásia fornecem material para construção, artesanato e alimentação. Além disso, as florestas possuem um valor cultural e espiritual profundo para diversas sociedades, sendo locais de rituais, tradições e conexão com a natureza. Elas também oferecem oportunidades para o ecoturismo, a pesquisa científica e a educação ambiental, gerando benefícios socioeconômicos. Desafios e o Caminho para a Sustentabilidade Apesar de sua importância, as florestas globais enfrentam ameaças crescentes, como desmatamento para agricultura e pecuária, exploração madeireira ilegal, incêndios florestais e mudanças climáticas. A perda de florestas não apenas libera carbono na atmosfera, mas também compromete a biodiversidade, a disponibilidade de água e a resiliência dos ecossistemas. No entanto, há um crescente reconhecimento da necessidade de proteger e restaurar esses ecossistemas. Iniciativas de reflorestamento, manejo florestal sustentável, criação de áreas protegidas e o desenvolvimento de políticas de conservação são cruciais. A colaboração entre governos, comunidades locais, setor privado e organizações não governamentais é fundamental para reverter a degradação e garantir que as florestas continuem a prosperar. Conclusão: Investindo na Natureza para um Futuro Resiliente As florestas são, em sua essência, os pilares da sustentabilidade global. Elas regulam nosso clima, purificam nossa água, abrigam a maior parte da vida terrestre e fornecem recursos vitais. Proteger e restaurar as florestas não é apenas uma questão ambiental, mas uma estratégia fundamental para a segurança hídrica, alimentar e climática da humanidade. Ao investir na conservação e no manejo sustentável desses ecossistemas, estamos investindo em um futuro mais resiliente, equitativo e próspero para todos. As soluções baseadas na natureza que as florestas oferecem são indispensáveis para enfrentar os maiores desafios do nosso tempo e construir uma relação harmoniosa entre a humanidade e o planeta.
A humpback whale is swimming in the ocean.
16 de julho de 2025
Todos os anos, entre os meses de julho e novembro, um espetáculo silencioso e majestoso toma conta do litoral brasileiro — a migração das baleias, em especial das jubartes, que escolhem nossas águas para descansar, acasalar e, muitas vezes, dar à luz. Aqui, na região de Arraial do Cabo (RJ), esse fenômeno natural pode ser vivido de perto, com sorte e respeito, através do avistamento desses animais incríveis em seu habitat. O Instituto Luísa Pinho Sartori convida todos a participarem de uma saída especial de observação de baleias no dia 26 de julho, com o objetivo de promover a educação ambiental e o encantamento pela biodiversidade marinha. Quais baleias passam por aqui? As espécies mais comumente avistadas na costa fluminense são a baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) e a baleia-de-bryde (Balaenoptera brydei). A jubarte é a estrela da temporada de inverno: adulta, pode chegar a 16 metros e pesar mais de 40 toneladas. É conhecida por seus saltos acrobáticos e pelos longos cantos emitidos pelos machos, que podem durar até 20 minutos. Já a baleia-de-bryde, observada com frequência em Arraial do Cabo em anos anteriores, é uma espécie de hábitos mais costeiros. Ela pode ser vista durante todo o ano, especialmente nas estações mais quentes, alimentando-se de cardumes de sardinhas e outros peixes pelágicos. Seu corpo esguio e as três cristas na cabeça ajudam a distingui-la de outras baleias. Por que elas estão aqui? Esses gigantes do mar percorrem milhares de quilômetros todos os anos. As jubartes, por exemplo, vêm das águas geladas da Antártida, onde se alimentam durante o verão. Quando o inverno se aproxima, elas sobem para águas tropicais e subtropicais, como as do litoral brasileiro, para se reproduzir e parir em águas mais quentes e protegidas. O litoral do estado do Rio de Janeiro, especialmente a região de Arraial do Cabo, se tornou rota importante dessa migração por oferecer águas relativamente calmas e ricas em vida, além de um ambiente propício ao descanso dos animais. Apesar de incomum, em junho de 2024 um raro e emocionante acontecimento marcou a costa do Rio de Janeiro: o nascimento de um filhote de baleia-jubarte nas águas próximas à Praia da Barra. O registro, feito por banhistas e biólogos, chamou a atenção, já que as jubartes costumam. O nascimento do filhote (apelidado carinhosamente de Bossa Nova) foi celebrado como um sinal positivo da recuperação da espécie e também um alerta sobre a importância da preservação dos oceanos e da vida marinha. Uma história de conservação bem-sucedida Há poucas décadas, avistar uma jubarte na costa brasileira era raríssimo. A caça comercial havia levado a espécie à beira da extinção. Mas graças à proibição da caça de baleias no Brasil, em 1987, e ao esforço contínuo de conservação, a população de jubartes se recuperou de forma impressionante — de cerca de 2 mil indivíduos para mais de 25 mil atualmente. Um convite à contemplação e ao respeito Observar uma baleia em liberdade é uma experiência transformadora — e também uma ferramenta poderosa de educação ambiental. Ao promover esse avistamento, o Instituto reafirma seu compromisso com a valorização da biodiversidade e a sensibilização das pessoas para a importância de proteger nossos oceanos. Participe conosco no dia 26 de julho e venha testemunhar a beleza das gigantes do mar!
Um grupo de jovens convervacionistas está trabalhando em um jardim.
Por BC Marketing 27 de março de 2025
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A redução do desmatamento na Mata Atlântica alcançou 55% no 1º semestre de 2024. Descubra as causas,
Por Contato ILPS 13 de março de 2025
A redução do desmatamento na Mata Atlântica alcançou 55% no 1º semestre de 2024. Descubra as causas, desafios e o impacto dessa conquista!
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Descubra como a Reforma Tributária impacta a sustentabilidade e a tributação verde no Brasil. Saiba mais sobre o novo Imposto Seletivo!
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A transição energética é essencial para a sustentabilidade. Descubra desafios, oportunidades e soluções para um futuro mais limpo e eficiente.
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Descubra como a educação ambiental pode se adaptar aos tempos modernos para inspirar crianças, jovens e adultos a protegerem a natureza! Leia mais.
Descubra como Soluções Baseadas na Natureza podem transformar o futuro. Baixe o eBook gratuito e ins
Por BC Marketing 4 de novembro de 2024
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