Como empresas podem contribuir para a conservação ambiental

BC Marketing • 17 de setembro de 2024

O mundo enfrenta hoje uma crise ambiental sem precedentes. Mudanças climáticas, desmatamento, poluição dos oceanos e a degradação da biodiversidade estão entre os maiores desafios globais. 


A conservação ambiental é uma questão urgente que envolve todos os setores da sociedade, incluindo as empresas. Hoje, com a crise climática em curso, cresce a responsabilidade das organizações em adotarem práticas que preservem o meio ambiente, tanto para cumprir as regulamentações quanto para atender às expectativas de consumidores cada vez mais conscientes.


Este artigo explora maneiras pelas quais as empresas podem contribuir para a conservação ambiental, protegendo recursos naturais e promovendo um desenvolvimento mais sustentável.

Adoção de práticas sustentáveis


O primeiro passo para que as empresas contribuam para a conservação ambiental é implementar práticas sustentáveis em suas operações.

  • Economia circular: essa abordagem foca em maximizar o uso dos recursos e reduzir o desperdício. As empresas podem revisar seus processos produtivos, identificando maneiras de reutilizar materiais e minimizar o descarte. O reaproveitamento de resíduos de produção ou o uso de materiais reciclados são exemplos de práticas que integram o conceito de economia circular, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a eficiência operacional.

  • Uso de energias renováveis: substituir combustíveis fósseis por fontes de energia renovável, como solar e eólica, pode reduzir substancialmente as emissões de carbono de uma empresa. Investir em energias limpas não só demonstra responsabilidade ambiental, mas também oferece vantagens econômicas a longo prazo, dado o cenário de aumento no custo dos combustíveis fósseis e o avanço das tecnologias renováveis.

  • Redução de emissões de carbono: a redução das emissões de carbono é uma meta crucial para muitas empresas. A medição da pegada de carbono e a implementação de iniciativas como a compensação de carbono, por meio de projetos de reflorestamento ou preservação de florestas, são maneiras de mitigar o impacto ambiental. Além disso, adotar práticas operacionais mais eficientes, como otimização de transporte e economia de energia, pode reduzir significativamente as emissões. Em 2023, a expansão agropecuária foi responsável por 97% da supressão de vegetação no Brasil, destacando a necessidade urgente de reduzir as emissões associadas a essa atividade e adotar práticas mais sustentáveis.

Desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos


Além das práticas operacionais, o design e a produção de produtos também desempenham um papel importante na conservação ambiental.

  • Design sustentável: empresas podem desenvolver produtos que tenham menor impacto ambiental ao longo de todo o seu ciclo de vida. Isso inclui o uso de materiais recicláveis, o design modular (facilitando o conserto e prolongando a vida útil do produto) e a redução de componentes tóxicos. O desenvolvimento de produtos que consumam menos energia durante seu uso e que sejam facilmente recicláveis após o descarte é um exemplo de como o design sustentável pode gerar impacto positivo.

  • Certificações verdes: certificações ambientais, como a ISO 14001, que estabelece padrões de gestão ambiental, e o selo LEED, para edificações sustentáveis, são formas de assegurar que uma empresa está comprometida com práticas ecologicamente corretas. Essas certificações são reconhecidas mundialmente e podem ajudar a construir confiança com clientes e parceiros, além de diferenciar a empresa no mercado.

Políticas de responsabilidade ambiental


Para garantir que a sustentabilidade faça parte da cultura corporativa, é essencial adotar políticas internas robustas de responsabilidade ambiental.

  • Política de sustentabilidade: empresas podem criar políticas internas que promovam a economia de recursos, como a redução no consumo de energia, água e papel, além de programas de reciclagem. Por exemplo, muitas empresas adotaram o "escritório sem papel", utilizando tecnologias digitais para minimizar o uso e imprimir apenas o necessário.

  • Investimento em projetos ambientais: outra maneira de demonstrar responsabilidade é investir diretamente em projetos que protejam o meio ambiente. Empresas podem apoiar programas de reflorestamento, limpeza de oceanos ou até mesmo financiar startups que desenvolvem soluções sustentáveis. Dados recentes mostram que o Cerrado, um dos biomas mais afetados pelo desmatamento, perdeu 40.052 hectares de vegetação nativa em 2023. Investimentos em projetos de recuperação de áreas degradadas no Cerrado e em outros biomas críticos podem ajudar a mitigar esses impactos e a promover um desenvolvimento mais equilibrado.

Engajamento dos stakeholders


Para que as iniciativas de conservação ambiental tenham sucesso, é necessário envolver todos os stakeholders da empresa, incluindo colaboradores, fornecedores e clientes.

  • Colaboradores: uma cultura de sustentabilidade deve começar dentro da empresa. Colaboradores engajados podem ser agentes de mudança ao adotar práticas ecológicas no local de trabalho e em suas vidas pessoais. Empresas podem oferecer treinamentos sobre sustentabilidade e criar programas de incentivo para premiar aqueles que trazem novas ideias ou práticas ambientais para a organização.

  • Fornecedores: a sustentabilidade na cadeia de suprimentos é outro aspecto crucial. Empresas devem buscar fornecedores comprometidos com a conservação ambiental, garantindo que os produtos adquiridos sejam fabricados de forma responsável. Criar parcerias com fornecedores que compartilham dos mesmos valores ambientais assegura que toda a cadeia de valor esteja alinhada com os princípios de sustentabilidade.

  • Clientes: os consumidores estão cada vez mais atentos ao impacto ambiental das marcas que escolhem. As empresas podem educar seus clientes sobre a importância de escolher produtos sustentáveis, além de criar campanhas que incentivem o consumo consciente. A transparência nas informações sobre o impacto ambiental dos produtos, como rótulos que indiquem o uso de materiais reciclados, pode aumentar a confiança e fidelidade do consumidor.

Responsabilização das empresas: aspectos legais e éticos


À medida que as questões ambientais ganham relevância global, as empresas enfrentam maior pressão não só de consumidores, mas também de reguladores para adotarem práticas sustentáveis.


Segundo o Carbon Disclosure Project (CDP), o número de empresas brasileiras que reportam informações sobre sua atuação e compromissos no combate às mudanças climáticas aumentou em 46% em 2021, totalizando 1.227 empresas. Esse crescimento reflete a crescente pressão de investidores e consumidores por transparência e responsabilidade ambiental. Além disso, a autoavaliação das empresas tem se tornado um processo essencial para a gestão de riscos e oportunidades relacionados ao clima.

  • Cumprimento de leis ambientais: governos de diversos países estão implementando regulamentações mais rígidas para controlar emissões de poluentes e o uso de recursos naturais. No Brasil, por exemplo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) exige que empresas adotem medidas para o gerenciamento adequado de resíduos. O não cumprimento dessas regulamentações pode resultar em multas, processos judiciais e danos à reputação da empresa.

  • Responsabilidade social e expectativas do mercado: além do aspecto legal, as empresas também enfrentam expectativas sociais. Consumidores estão dispostos a boicotar marcas que não são ecologicamente responsáveis, e investidores preferem cada vez mais empresas com boas práticas ambientais. Isso significa que as empresas que negligenciam sua responsabilidade ambiental correm o risco de perder mercado e relevância, enquanto aquelas que adotam práticas sustentáveis têm a oportunidade de melhorar sua reputação e fortalecer a confiança dos stakeholders.

  • Transparência e relatórios: a transparência é fundamental para garantir a confiança de investidores e consumidores. Empresas que divulgam seu impacto ambiental, por meio de relatórios de sustentabilidade como os da Global Reporting Initiative (GRI) ou do Carbon Disclosure Project (CDP), demonstram compromisso e ganham credibilidade. Relatar as emissões de carbono, o uso de recursos e as metas de conservação são práticas que mostram responsabilidade e compromisso com o meio ambiente.

A sustentabilidade como vantagem competitiva e legado ambiental


As empresas desempenham um papel fundamental na preservação do meio ambiente e na construção de um futuro sustentável. Ao adotar práticas sustentáveis, investir em políticas de responsabilidade ambiental e engajar todos os stakeholders, as organizações podem não apenas reduzir seu impacto ambiental, mas também se posicionar como líderes em inovação e responsabilidade social.

A conservação ambiental deixou de ser uma escolha opcional e tornou-se uma exigência, tanto por parte da sociedade quanto pelas regulamentações vigentes.

Empresas que se adaptam a essa nova realidade podem prosperar em um mercado cada vez mais consciente, enquanto contribuem para um planeta mais saudável.


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Dirt road through lush green forest; sign reads
19 de agosto de 2025
O debate em torno do Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental tem ocupado espaço central nas discussões sobre políticas públicas no Brasil. A proposta de revisão das regras, defendida por diversos setores produtivos há anos, ganhou novo impulso com a edição do decreto presidencial que regulamenta pontos sensíveis do texto. O decreto, publicado após intensa interlocução com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, incorporou sugestões da pasta e representou um ponto de equilíbrio importante: buscou-se preservar a necessária modernização do processo de licenciamento, mas com a retirada de flexibilidades que poderiam ampliar riscos ambientais. Desde o início, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima expressou preocupação com dispositivos do PL que, na visão da equipe técnica, poderiam fragilizar os mecanismos de prevenção e controle. Entre os pontos mais sensíveis estavam as hipóteses de dispensa automática de licenciamento para determinadas atividades, a simplificação excessiva dos estudos de impacto ambiental e os prazos considerados inadequados para análise pelos órgãos licenciadores. Esses temas foram objeto de intenso diálogo interministerial e resultaram em mudanças relevantes no decreto final. Uma das alterações mais importantes diz respeito às hipóteses de licenciamento por adesão e compromisso. A redação original do PL previa a aplicação desse modelo simplificado a um conjunto relativamente amplo de atividades, o que, na avaliação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, poderia abrir brechas para que empreendimentos com potencial significativo de impacto fossem submetidos a uma análise insuficiente. O decreto introduziu uma regra mais clara de enquadramento, restringindo a aplicação da adesão e compromisso aos casos em que haja, previamente, uma comprovação formal de baixo impacto ambiental. Além disso, ficou estabelecido que a implementação desse modelo deverá ser precedida da elaboração de critérios detalhados, com consulta aos órgãos ambientais estaduais. Outro ponto sensível envolvia a dispensa total de licenciamento para atividades consideradas tradicionais ou de menor porte. Embora o objetivo de reduzir custos e burocracia para pequenos empreendedores seja legítimo, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima alertou que a ausência de qualquer instrumento de controle dificultaria a identificação de impactos cumulativos, especialmente em regiões ambientalmente frágeis. A versão final do decreto eliminou a previsão de dispensa automática e substituiu esse mecanismo por um procedimento simplificado, mas ainda submetido à análise prévia das autoridades ambientais em cada caso. Com isso, manteve-se a possibilidade de agilizar processos, mas preservando um nível mínimo de verificação técnica. Outro ajuste relevante teve relação com os prazos. O texto original estabelecia prazos rígidos para a manifestação dos órgãos ambientais, com aprovação tácita caso o prazo expirasse sem uma decisão formal. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima argumentou que essa regra poderia ser contraproducente, na medida em que situações complexas demandam estudos detalhados e articulação com outros órgãos públicos. O decreto manteve a diretriz de assegurar celeridade, mas eliminou o mecanismo de aprovação tácita. Em seu lugar, foram introduzidas diretrizes para melhoria da gestão processual, incluindo metas de desempenho e digitalização obrigatória dos procedimentos, o que pode aumentar a eficiência de forma mais consistente. Também merece destaque a alteração na parte relativa aos estudos ambientais. O PL original autorizava a possibilidade de utilização de estudos simplificados em um número significativo de casos, com eventual dispensa dos EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental). Após diálogo com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o decreto passou a exigir que a adoção de estudos simplificados esteja condicionada à existência de diretrizes previamente definidas por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente, garantindo assim a participação de especialistas e da sociedade civil na definição desses parâmetros. No que diz respeito às competências de outros órgãos, o decreto também introduziu um ajuste importante. O texto original podia ser interpretado como uma limitação da competência dos órgãos de patrimônio cultural e de povos indígenas na fase de licenciamento. A nova versão reforça a obrigatoriedade de consulta e manifestação dessas instituições nos casos em que o empreendimento impacte áreas de valor histórico, cultural ou terras de povos originários. Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, essa medida foi fundamental para assegurar a conformidade do novo marco com a legislação federal e com compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. A articulação entre os entes federativos, outro tema sensível, também foi contemplada. Enquanto o PL previa a possibilidade de os estados adotarem regramentos específicos, havia receio de que isso levasse a padrões muito diferentes entre os territórios, podendo gerar distorções competitivas ou mesmo uma “corrida regulatória”. O decreto manteve a autonomia dos estados, mas estebeleceu que qualquer regra específica deverá respeitar parâmetros mínimos de proteção ambiental definidos em âmbito federal. Dessa forma, buscou-se equilibrar a flexibilidade regional com a necessidade de uniformidade nacional. Por fim, deve-se registrar que o decreto avançou ainda em aspectos operacionais. Foram incluídas diretrizes para reforçar a capacitação dos técnicos responsáveis pelo licenciamento e para ampliar o uso de sistemas informatizados, com objetivo de reduzir a dispersão de informações e permitir maior transparência e previsibilidade. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima ressaltou que essas medidas eram fundamentais para garantir que a agilidade pretendida pelo PL pudesse ser alcançada sem comprometer as salvaguardas ambientais. Conclusão As mudanças incorporadas ao decreto presidencial refletem um esforço claro de conciliar diferentes expectativas. Ao atender às principais recomendações do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o texto final eliminou flexibilidades que poderiam comprometer a integridade do processo de licenciamento, especialmente em temas como dispensa automática, aprovação tácita e utilização indiscriminada de estudos simplificados. Ao mesmo tempo, foram preservados instrumentos capazes de conferir maior agilidade e eficiência, como o licenciamento por adesão nos casos de baixo impacto, a simplificação procedimental e o uso de tecnologia. Trata-se, portanto, de um avanço importante no sentido de modernizar o licenciamento ambiental no Brasil, mantendo o equilíbrio entre desenvolvimento e proteção ambiental – princípio essencial para qualquer política pública contemporânea.
Um cavalo branco pasta na grama em uma floresta escura com árvores altas.
4 de agosto de 2025
As florestas são muito mais do que meras coleções de árvores; são ecossistemas dinâmicos e complexos que desempenham um papel insubstituível na manutenção da vida e do equilíbrio ambiental em nosso planeta. De florestas tropicais úmidas a densas florestas boreais, passando por florestas temperadas e manguezais costeiros, cada tipo de floresta contribui de maneira única para a saúde global. Compreender sua importância multifacetada é crucial para a construção de um futuro verdadeiramente sustentável. Reguladores Climáticos Globais Um dos serviços ecossistêmicos mais vitais prestados pelas florestas é a regulação climática. Através da fotossíntese, as árvores absorvem grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa, e liberam oxigênio. Esse processo as torna sumidouros de carbono essenciais, mitigando o aquecimento global. Por exemplo, a Floresta Amazônica, a maior floresta tropical do mundo, armazena bilhões de toneladas de carbono e influencia os padrões climáticos de todo o continente sul-americano, inclusive a formação de chuvas em regiões distantes. Da mesma forma, as vastas florestas boreais (taiga) que se estendem pela América do Norte, Europa e Ásia, embora em climas mais frios, também representam um gigantesco reservatório de carbono, especialmente em seus solos ricos em matéria orgânica. Guardiãs da Água As florestas desempenham um papel central no ciclo hidrológico, influenciando a disponibilidade e a qualidade da água. Elas atuam como esponjas naturais, absorvendo a água da chuva e liberando-a gradualmente para rios e aquíferos, o que ajuda a prevenir inundações e a manter o fluxo de água durante períodos de seca. Suas raízes estabilizam o solo, prevenindo a erosão e o assoreamento de corpos d'água. Um exemplo claro é a Floresta da Bacia do Congo, que, assim como a Amazônia, contribui para a formação de chuvas e a manutenção de vastos sistemas fluviais que abastecem milhões de pessoas e ecossistemas dependentes da água. Em regiões temperadas, como as florestas de sequoias na Califórnia, a densa vegetação ajuda a reter a umidade do solo e a regular o fluxo de riachos, essenciais para a vida selvagem e o abastecimento humano. Santuários de Biodiversidade As florestas são os maiores reservatórios de biodiversidade terrestre, abrigando uma vasta gama de espécies de flora e fauna. Embora cubram aproximadamente 30% da superfície terrestre, elas concentram mais de 80% das espécies de anfíbios, 75% das aves e 68% dos mamíferos conhecidos. A diversidade biológica é fundamental para a resiliência dos ecossistemas e para a descoberta de novos recursos. A Floresta Atlântica, no Brasil, é um hotspot de biodiversidade global, com altíssimos níveis de endemismo, abrigando espécies únicas como o mico-leão-dourado. As florestas tropicais da Indonésia e Malásia são lares para orangotangos e tigres, além de uma miríade de plantas com potencial medicinal ainda inexplorado. Mesmo as florestas de eucalipto na Austrália, com sua biodiversidade mais especializada, sustentam ecossistemas complexos e espécies icônicas como os coalas. Provedoras de Recursos e Valor Cultural Além dos serviços ambientais, as florestas fornecem uma gama de recursos naturais essenciais para a subsistência humana e o desenvolvimento econômico. Isso inclui madeira, alimentos (frutas, nozes, cogumelos), fibras, plantas medicinais e outros produtos não madeireiros. Muitas comunidades tradicionais e indígenas em todo o mundo dependem diretamente das florestas para sua sobrevivência e cultura. Por exemplo, as florestas de coníferas na Escandinávia são uma fonte vital de madeira para a indústria madeireira e de papel, enquanto as florestas de bambu na Ásia fornecem material para construção, artesanato e alimentação. Além disso, as florestas possuem um valor cultural e espiritual profundo para diversas sociedades, sendo locais de rituais, tradições e conexão com a natureza. Elas também oferecem oportunidades para o ecoturismo, a pesquisa científica e a educação ambiental, gerando benefícios socioeconômicos. Desafios e o Caminho para a Sustentabilidade Apesar de sua importância, as florestas globais enfrentam ameaças crescentes, como desmatamento para agricultura e pecuária, exploração madeireira ilegal, incêndios florestais e mudanças climáticas. A perda de florestas não apenas libera carbono na atmosfera, mas também compromete a biodiversidade, a disponibilidade de água e a resiliência dos ecossistemas. No entanto, há um crescente reconhecimento da necessidade de proteger e restaurar esses ecossistemas. Iniciativas de reflorestamento, manejo florestal sustentável, criação de áreas protegidas e o desenvolvimento de políticas de conservação são cruciais. A colaboração entre governos, comunidades locais, setor privado e organizações não governamentais é fundamental para reverter a degradação e garantir que as florestas continuem a prosperar. Conclusão: Investindo na Natureza para um Futuro Resiliente As florestas são, em sua essência, os pilares da sustentabilidade global. Elas regulam nosso clima, purificam nossa água, abrigam a maior parte da vida terrestre e fornecem recursos vitais. Proteger e restaurar as florestas não é apenas uma questão ambiental, mas uma estratégia fundamental para a segurança hídrica, alimentar e climática da humanidade. Ao investir na conservação e no manejo sustentável desses ecossistemas, estamos investindo em um futuro mais resiliente, equitativo e próspero para todos. As soluções baseadas na natureza que as florestas oferecem são indispensáveis para enfrentar os maiores desafios do nosso tempo e construir uma relação harmoniosa entre a humanidade e o planeta.
A humpback whale is swimming in the ocean.
16 de julho de 2025
Todos os anos, entre os meses de julho e novembro, um espetáculo silencioso e majestoso toma conta do litoral brasileiro — a migração das baleias, em especial das jubartes, que escolhem nossas águas para descansar, acasalar e, muitas vezes, dar à luz. Aqui, na região de Arraial do Cabo (RJ), esse fenômeno natural pode ser vivido de perto, com sorte e respeito, através do avistamento desses animais incríveis em seu habitat. O Instituto Luísa Pinho Sartori convida todos a participarem de uma saída especial de observação de baleias no dia 26 de julho, com o objetivo de promover a educação ambiental e o encantamento pela biodiversidade marinha. Quais baleias passam por aqui? As espécies mais comumente avistadas na costa fluminense são a baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) e a baleia-de-bryde (Balaenoptera brydei). A jubarte é a estrela da temporada de inverno: adulta, pode chegar a 16 metros e pesar mais de 40 toneladas. É conhecida por seus saltos acrobáticos e pelos longos cantos emitidos pelos machos, que podem durar até 20 minutos. Já a baleia-de-bryde, observada com frequência em Arraial do Cabo em anos anteriores, é uma espécie de hábitos mais costeiros. Ela pode ser vista durante todo o ano, especialmente nas estações mais quentes, alimentando-se de cardumes de sardinhas e outros peixes pelágicos. Seu corpo esguio e as três cristas na cabeça ajudam a distingui-la de outras baleias. Por que elas estão aqui? Esses gigantes do mar percorrem milhares de quilômetros todos os anos. As jubartes, por exemplo, vêm das águas geladas da Antártida, onde se alimentam durante o verão. Quando o inverno se aproxima, elas sobem para águas tropicais e subtropicais, como as do litoral brasileiro, para se reproduzir e parir em águas mais quentes e protegidas. O litoral do estado do Rio de Janeiro, especialmente a região de Arraial do Cabo, se tornou rota importante dessa migração por oferecer águas relativamente calmas e ricas em vida, além de um ambiente propício ao descanso dos animais. Apesar de incomum, em junho de 2024 um raro e emocionante acontecimento marcou a costa do Rio de Janeiro: o nascimento de um filhote de baleia-jubarte nas águas próximas à Praia da Barra. O registro, feito por banhistas e biólogos, chamou a atenção, já que as jubartes costumam. O nascimento do filhote (apelidado carinhosamente de Bossa Nova) foi celebrado como um sinal positivo da recuperação da espécie e também um alerta sobre a importância da preservação dos oceanos e da vida marinha. Uma história de conservação bem-sucedida Há poucas décadas, avistar uma jubarte na costa brasileira era raríssimo. A caça comercial havia levado a espécie à beira da extinção. Mas graças à proibição da caça de baleias no Brasil, em 1987, e ao esforço contínuo de conservação, a população de jubartes se recuperou de forma impressionante — de cerca de 2 mil indivíduos para mais de 25 mil atualmente. Um convite à contemplação e ao respeito Observar uma baleia em liberdade é uma experiência transformadora — e também uma ferramenta poderosa de educação ambiental. Ao promover esse avistamento, o Instituto reafirma seu compromisso com a valorização da biodiversidade e a sensibilização das pessoas para a importância de proteger nossos oceanos. Participe conosco no dia 26 de julho e venha testemunhar a beleza das gigantes do mar!
Um grupo de jovens convervacionistas está trabalhando em um jardim.
Por BC Marketing 27 de março de 2025
Descubra como o Instituto Luísa Pinho Sartori apoia jovens conservacionistas e promove a conservação ambiental, bioeconomia e soluções baseadas na natureza.
A redução do desmatamento na Mata Atlântica alcançou 55% no 1º semestre de 2024. Descubra as causas,
Por Contato ILPS 13 de março de 2025
A redução do desmatamento na Mata Atlântica alcançou 55% no 1º semestre de 2024. Descubra as causas, desafios e o impacto dessa conquista!
Descubra como a Reforma Tributária impacta a sustentabilidade e a tributação verde no Brasil. Saiba
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Descubra como a educação ambiental pode se adaptar aos tempos modernos para inspirar crianças, jovens e adultos a protegerem a natureza! Leia mais.
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Por BC Marketing 4 de novembro de 2024
Descubra como Soluções Baseadas na Natureza podem transformar o futuro. Baixe o eBook gratuito e inspire-se!
Saiba como as cidades-esponja são uma solução sustentável para enfrentar enchentes e desastres climá
Por BC Marketing 28 de outubro de 2024
Saiba como as cidades-esponja são uma solução sustentável para enfrentar enchentes e desastres climáticos no Brasil e no mundo.